Algumas dessas observações são de experiência própria, outras de coisas meio bizarras vistas por lá. Vem comigo:
Parque de diversões (roda gigante, queda livre, tirolesa e montanha russa): Tem fila. E longa. De uma hora a uma hora e meia. E é para quem chega cedo, porque quando começam os shows os brinquedos param de funcionar. Cheguem cedo, aproveitem as filas menores para poder curtir mais de uma dessas atrações no mesmo dia. Em último caso, deixem para lá, afinal de contas, você foi pro RIR pra ouvir música, né? Se tiver que escolher um só, eu recomendo a roda gigante, de onde dá pra tirar fotos como essa aí de cima.
Banheiro: Vai na calma que tem muitas cabines, sendo limpas o tempo todo. Sem desespero, é a parte mais bem organizada do festival.
Grama sintética: Divina pra sentar, ver o pôr-do-sol, observar o movimento do povo e ouvir músicas que o palco toca enquanto os shows não começaram. Boa também para descansar num show que você não esteja tão interessado. Quem tem nojinho pode levar canga, quem não tem senta no chão mesmo. A galera tem aderido a esse movimento bunda-no-solo.
Compras: se você tá interessado em adquirir produtos oficiais do Rock in Rio ou da Coca-Cola Clothing que também está por lá, leve bastante dinheiro e paciência, que as lojas estão cheias. Chegue cedo para poder escolher com calma. Leve um biscoitinho na bolsa para a hora do aperto.
Comida: leve dinheiro porque, como é festival e a gente já previa, o preço está acima da tabela. Nada absurdo e que não se possa pagar. Se você quer solução rápida, tem zilhões de caixas do Bob's em todos os pontos da Cidade do Rock. Se você quer opções, a Rockstreet oferece pipoca, batata frita, empada, pizza, frutas e petiscos.
Bebida: As filas para comprar coisas no Bob's ficam homéricas e é lá que vende a cerveja mais barata - 6,50 o copo com 400ml.Uma boa ideia para não perder momentos preciosos com isso é chegar cedo, encarar a fila apenas uma vez e comprar vários tickets de uma vez. Aí, quando você tiver com vontade de uma geladinha, é só chegar e trocar o ticket por um copo.
Outra opção são os vendedoras-mula com o barrilzinho de Heineken nas costas, que custa 7 reais por 400ml, e eles ficam itinerantes nas laterais da pista. Problema: bebe bem quem chega cedo, porque no segundo show internacional já não se vê mais nenhum deles. A última opção é o caminhão da Heineken no final da Rockstreet, quase na pista eletrônica. O preço também é 7 reais, mas para pegar um copo você tem que andar bastante e por locais que vão estar bem cheios.
Roupas: Isso é um quesito complicado. De dia, faz calor. De noite, o vento gelado é um frio de matar. Vá com uma roupa que passe de fresquinha pra quentinha (com um casaco bem quentinho). Shortinho e regata sem coisas para cobrir pernas e braços depois é um grande don't e, não importa se você tá arrasando no paetê, passar frio nunca é fashion. Aliás, esqueçam o desfile de moda, pensem no número de horas que vocês vão ficar lá e a palavra de ordem, que é conforto.
Bolsas devem ser pequenas e caber uma capa de chuva plástica, chave de casa, celular, documentos, dinheiro, cartão do ônibus pra voltar pra casa, máquina de fotos (para quem quiser) e itens extremamente essenciais. A bolsa não deve chamar atenção e, se possível, ir com uma que dê para pendurar no corpo, que garante mais segurança. Pequenos roubos e furtos tem em todo lugar, ainda mais quando se tem uma multidão para esconder. Celular e dinheiro no bolso nem pensar!
Nos pés, vá com aquela sapatilha velhinha, que pode ser pisoteada, ou tênis para ficar melhor mais confortável. Nada novo, apertado ou que dê bolhas. Salto alto é o grande don't da parada.
Para garantir um visual bonito mesmo com roupas confortáveis, abuse dos acessórios.
Penteados simples também são um plus no visual e deixam a diversão mais fácil: evitam calor, cabelo desgrenhado e perda de tempo de retocar aquela franjinha lateral ou a trança espinha de peixe que não fica no lugar.
Rockstreet: Não tem jeito, vai ficar cheia porque é mais estreita e tem muita gente querendo conhecer. Boa música no estilo blues e jazz rolam lá com uma galera muito boa tocando. Chegue cedo para aproveitar assim que as coisas por lá abrirem sem ter que perder uma parte dos shows do palco mundo por isso. Algumas filas de comida de lá são compridas, mas bem rápidas - a da batata no cone é um bom exemplo.
Deslocamentos: reserve tempo para ir do palco Sunset para o Mundo e ao contrário, assim como andar até a Rockstreet e voltar. A mesma coisa vale para o banheiro ou até o Bob's. Ir até esses lugares no intervalo de grandes shows não é uma boa ideia. Vá antes dos grandes shows começarem ou, se for inevitável, durante aquele show que você não curte tanto. Você não vai conseguir ir e voltar num espaço de uma, duas músicas.
Ponto de encontro: Por causa da multidão, as operadoras de celular estão perdendo a capacidade de fornecer sinal dentro da Cidade do Rock. Assim que chegar, marque um ponto de encontro com amigos e familiares. Não marque nas bandeiras que tem por lá (Brasil, Portugal, Espanha, Rio de Janeiro e Rock in Rio), porque são pontos óbvios e ficam abarrotados. Mensagens de celular ainda funcionam às vezes e podem servir para dar localização. Se perdeu? Vai pro ponto de encontro e paciência até a outra pessoa atravessar a multidão e chegar no ponto também.
Capa de chuva: comprar com antecedência (no Centro da cidade vende por 1,80, 2 reais) porque na hora os preços são exorbitantes.
Posicionamento nos shows: Se quer ver bem e ficar na frente, se aproxime do palco aproximadamente 6h da tarde. Se quer ver no meio da multidão, é só se embrenhar. Para ver na paz e tranquilidade, fique lá de trás, veja o cantor pequenininho e curta os telões com espaço para dançar.
No resto, galera, sem frescura e sem briga, é só se divertir! Vai ter muita gente, vai ficar apertado em algum momento, mas essa é a ideia de curtir um festival, né?
Aproveitem e espero que as dicas sirvam para vocês!
Beijos,
Min
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